O nenê nasceu dia 13/12, para o meu alívio, que não aguentava mais estar grávida. Porém fica o aviso para as amigas: não façam filho em março ou abril; dezembro é um período péssimo pra parir, todos os médicos estão de férias e se precisar de um, não precise (eu fraturei o sacro dez dias depois do parto e estou deixando uma pequena fortuna pra minha nova amiga fisioterapeuta. 0/10 não recomendo).
Correndo o risco de esbarrar em muitos clichês bregas, ter um bebê é uma aventura muito doida, absolutamente irreversível e que faz o seu mundo se expandir muito. Em pouco mais de dois meses, meu conhecimento sobre bebês aumentou em mil por cento. Quando eu estava grávida, as vezes me sentia melancólica porque sabia que a vida que eu tinha sem filhos - da qual eu gostava muito, com meu trabalho, meu lazer e minha família daquele jeitinho - ia chegar ao fim e eu não sabia se ia gostar do que viria depois. Hoje eu sinto que gosto ainda mais da minha vida, mesmo que nesse momento ela seja um constante amamentar, por o bebê pra arrotar, pedir a ajuda de alguém pra por o bebê pra dormir e tentar fazer alguma mínima coisa além disso, como conseguir jantar sem interrupções.
Tudo passa, me disseram as amigas com filhos. É difícil resgatar os pensamentos racionais que tive antes de experimentar os perrengues da maternidade e viver toda essa montanha russa diária de sentimentos. Talvez eu devesse ter registrado isso no meu diário.
Tenho sentido um pouco de falta dos meus hobbies, mas sei que uma hora vou conseguir retomá-los. Achei que ia sentir mais falta do meu trabalho, mas pelo menos por enquanto não estou sofrendo tanto. E estou abrindo mão de alguns minutos preciosos de sono, mas fica aqui um update da vida do lado de cá. Uma hora vou voltar a ler os blogs dos amigos e me inteirar de rotinas que não são as desse nenezinho!!
feliz ano novo!!! |